Analise Literária Millenium
Ufa, 1.813 páginas depois, finalmente cheguei a conclusão da mundialmente famosa Trilogia Millennium do falecido Stieg Larsson! Como os que acompanham o blog já sabem, eu gostei bastante do primeiro livro Os homens que não amavam as mulheres (leia a crítica aqui). Foi realmente um livro “bom entretenimento”, daqueles que você devora rapidinho e não exigem muito da sua parte, intelectualmente falando. E convenhamos, as vezes é *necessário* ler livros pra se divertir, assim como ver filmes que tem como única e exclusiva função fazer a gente esquecer a vida e embarcar numa outra realidade. Mas desde então foram mais dois livros e seus respectivos filmes, e vou tentar falar um pouco de cada nesse post de hoje.
. Millennium 2 – A menina que brincava com fogo
Eu acho digno o final do primeiro livro da saga porque ele resolve o grande mistério do filme, ou melhor, o grande caso do filme, mas deixa completamente inacabado a questão pessoal dos personagens, o que justifica o formato de trilogia. O problema é que diferentemente do primeiro livro, os outros dois não focam em casos bizarros isolados, mas sim na fixação de Larsson por sua própria criação: Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist. Quando Lisbeth passa a ser o “caso” da vez a coisa desanda, na minha opinião. Sem contar que os personagens acabam ficando com uma vibe “perfeitos”. O Fil já sentiu isso no primeiro livro, mas acho que passa legal, já que eles estão sendo apresentados, você não fica tão íntimo até porque o mistério é o centro do livro e realmente ocupa seu devido lugar. Já nos livros seguintes, vira um festival de “fodões”. Todo mundo é o melhor no que faz e o desenrolar fica muito obvio.
Mas talvez eu já esteja me precipitando, ainda contagiada pelo terceiro e último livro, também o mais fraco dentre eles. Mas tanto no segundo, quanto no terceiro livro existem subtramas completamente