Analise Junguiana
A partir de Haley, foi distintivo o termo “estratégico” para descrever o planejamento dos terapeutas para objetivar a resolução dos problemas. Para ele é importante o encaixe entre cada intervenção e o problema apresentado nas terapias, pois cada problema deriva de conseqüências. Estes enfoques estratégicos foram influenciados pela Cibernética como também a teoria da comunicação. Entretanto, Haley é sensível em suas abordagens com relação aos aspectos relacionados à família, considerando um problema, a seqüência de comportamentos de várias pessoas.
O terapeuta estratégico planeja ações geralmente a partir das queixas da família, a partir disto, estabelece objetivos claros a atingir e através de sua própria influência, consegue alcançar mudanças de comportamentos na família. Esta terapia é direcionada e também voltada para a ação, a compreensão do problema é irrelevante, pois os terapeutas acreditam que os membros familiares “pensaram” após as mudanças comportamentais.
Os objetivos da terapia estratégica nunca são revelados à família, é função de o terapeuta planejar as ações, definindo o problema, pois este é o agente de mudança. Em alguns casos é preciso fixar metas ou passo a passo, no caminho para realizar os objetivos.
Uma das principais características desta terapia é o trabalho de envolvimento de todos ou a maior parte dos membros familiares, para a solução do problema. A hierarquia é sempre notada pelos terapeutas nos ambientes familiares, encontrando nelas “lutas pelo poder”, “resistência à mudanças” precisando assim obter sempre um controle durante o processo terapêutico.
Milton Erikson influenciou as intervenções utilizadas na terapia estratégica. Para Haley e Watzlawick as pessoas somente pensam como resultado a maneira como elas se comportam. Após a intervenção do terapeuta e aceitação do problema na família, é possível redefinir os sintomas e problemas, atribuindo assim