Analise fundamentalista no mercado de ações
Perante o fato de o Brasil encontrar-se em uma situação de mercado econômico emergente, ou seja, favorecido pelo crescimento acelerado da economia interna, segundo IBGE nos anos de 1997 a 2006 o crescimento do PIB foi de 22,2%. Com esse crescimento do PIB há uma expansão na economia, fazendo que o sucesso dos investimentos esteja cada vez mais relacionado a participação dos acionistas, que apresentam grande interesse na participação dos resultados das empresas e dessa maneira impulsionando o crescimento das mesmas. Nota-se um aumento notável no número de investidores pessoa física (PF) que, segundo a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou 555.768 em 2009 representando 30,53% dos investidores em ações. Os investidores pessoa física perdiam apenas para os estrangeiros, que eram donos de 33,67% dos investimentos em ações no Brasil. Já em fevereiro de 2010 esse quadro mostra-se inverso tendo como os investidores pessoas físicas o principal participante com 558.853 representando 32,05% contra 27,83% dos investidores estrangeiros, claramente expondo a inversão dessa tendência. Com a entrada de um número maior de investidores pessoa física na bolsa de valores, maior também, deverá ser a quantidade de ferramentas para a gestão destes investimentos. Índices contábeis são informações de fácil acesso para investidores, portanto é importante verificar se eles podem ajudar os investidores a tomarem suas decisões.
Nesse contexto, através destes fatores apresentados, tem-se a seguinte questão: os índices contábeis utilizados na análise fundamentalista podem ser utilizados como base de informação confiável para invenstimento no mercado de ações?
1.1 Objetivos da pesquisa
Buscando-se a solução do problema deste estudo, foram apresentados os objetivos a seguir.
1.1.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste estudo é avaliar o grau de correlação, dos indicadores gerados pela Análise Fundamentalista com o preço real de mercado dos