Influência externa e problemas de integração
Nos países latinos, apesar da globalização, existe uma pequena integração internacional. Na América Latina a integração está presente no bloco econômico criado em 1991, chamado de MERCOSUL, que é composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de Chile e Bolívia que participam como convidados.
A formação de blocos econômicos é uma tendência mundial, pois fortalece os países diante do mercado global. No MERCOSUL é praticado o acordo de União Aduaneira que tem característica de possuir uma tarifa alfandegária externa comum a todos integrantes, já existem algumas discussões para a implantação de uma nova etapa no bloco na qual seriam liberadas totalmente as trocas comerciais de bens, capitais e circulação de pessoas, porém as diferenças socioeconômicas têm impedido a consolidação desse acordo.
Os impasses e desafios na construção do MERCOSUL são estabelecidos a partir de medidas protecionistas adotadas pelos líderes dos países, essas têm por finalidade proteger sua economia e seus empresários, pois o produto importado deve ser taxado de tributos para que o produto interno tenha o melhor preço. No continente, o Brasil é a principal potência, e exerce uma forte influência diante dos outros países.
Nos últimos anos tem sido discutida a possibilidade da implantação de um bloco econômico mais abrangente, que iria ser composto pelas três Américas, do Norte, Central e do Sul. O MERCOSUL promoveu um grande salto econômico aos países membros, depois do surgimento do bloco o valor comercial cresceu 300%, desde 1999, há também uma possível integração com a União Européia, entretanto os Estados Unidos tem impedido o acordo para a criação da ALCA, os países latinos criam resistência por temer que o acordo sirva apenas aos interesses norte-americanos, ignorando as outras nações.
No continente da América do Sul um dos maiores problemas enfrentados está relacionado ao narcotráfico, que corresponde ao segundo ramo comercial