analise do livro lingua de eulalia

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália - novela sociolinguística. Editora Contexto. São Paulo. 2004.

O livro “A Língua de Eulália: novela sociolinguística” constitui-se de 21 capítulos, curtos e bastante explicativos e que estão divididos em 208 paginas, nos quais o autor argumenta que falar diferente não é falar errado e o que pode parecer erro no português não-padrão, tem uma explicação lógica. De uma forma divertida ele explica esse problema reunindo na obra vários tipos de preconceito linguístico e como fazer para que as pessoas vejam de outra forma.

A chegada
No primeiro capítulo a obra nos apresenta a chegada de Vera, Sílvia e Emília, três universitárias e professoras, à casa de Irene, uma linguista renomada e professora universitária aposentada, cuja pessoa é totalmente respeitada e querida.
As três estudantes, do curso primário de um mesmo colégio em São Paulo, são graduandas em disciplinas diferentes, sendo Vera estudante de letras, Sílvia de psicologia e Emília de pedagogia.
Irene convidou sua sobrinha Vera e suas duas amigas para passassem as férias do mês de julho em Atibaia lugar campestre onde reside a mais de vinte anos.
Irene apesar de ter se aposentado, não gosta da ideia de ser uma fiel dona de casa, então a continua a pesquisar e ministrar aulas. Silvia e Emília com tamanha curiosidade fazem varias perguntas a Vera lhes explica o motivo de tanto interesse e dedicação. E o interesse era exatamente Eulália, que fora empregada de Irene, e que era analfabeta. Ela dizia que nunca ia admitir na casa dela uma pessoa analfabeta, então começou a dar aulas para Eulália.

Quem ri do que?
Após o almoço as estudantes se reúnem no jardim com Irene e criticam o modo de Eulália falar, desprezando que ela é um poço sem fundo de conhecimento e sabedoria.
Irene fica seria por alguns instantes, então as questiona com relação ao preconceito, demonstrando que as variações se dão devido a circunstancias do próprio uso da língua que varia conforme as