pedagoga
Neste livro, podemos ver a sociolinguística sendo tratada de uma forma séria e ao mesmo tempo divertida, como as pessoas que não conhecem essas variações podem produzir tanto uma situação de edificação quanto de destruição em termos de convivência social e pessoal, por causa do preconceito linguístico. Vera e suas amigas, que estão de férias, desembarcam numa cidade de interior onde há vários trabalhadores onde a escolaridade é baixa, gente humilde assim como Eulália, a empregada e amiga de sua tia que não teve a oportunidade de estudar, somente com a intervenção de Irene é que ela pôde de certa forma, ter acesso às letras e aprender a ler e escrever. Neste contexto, Vera e suas amigas aprenderam muito, (o mito da língua única, as variações da língua, o português de Portugal, diferenças fonéticas, sintáticas, etc..) talvez mais do que um dia aprenderiam nas suas faculdades.
Desse modo esse mito de que a língua é homogênea deve ser quebrado, afinal nem todos tem acesso à norma culta e os que chegam até ela se deparam com algo desconhecido, pois assim é ensinado para o aluno, como algum outro idioma e esse preconceito só irá gerar outros e outros.
Quando elas conheceram a história da norma-padrão, elas descobriram suas consequências quando ela é estabelecida, varrendo as demais variações para o campo dos “impróprios, feios, erradas e