A língua de Eulália
O livro “a língua de Eulália” trata de um assunto que muitos conhecem com outros nomes, mas que na verdade é uma pluralidade linguística que se estende pelo nosso país, um país que usa, em sua grande maioria de habitantes a língua portuguesa (com suas variações) como idioma. Um problema grave, e que vem crescendo por falta de conhecimento é o preconceito linguístico sofrido por muitos brasileiros que possuem um modo de falar regionalizado, o que reflete bem a história da Dona Irene, Eulália, sua sobrinha e suas duas amigas, que vão descobrindo, pouco a pouco um universo de possibilidades antes desconhecidas tratando deste tema.
Neste livro, podemos ver a sociolinguística sendo tratada de uma forma séria e ao mesmo tempo divertida, como as pessoas que não conhecem essas variações podem produzir tanto uma situação de edificação quanto de destruição em termos de convivência social e pessoal, por causa do preconceito linguístico. Vera e suas amigas, que estão de férias, desembarcam numa cidade de interior onde há vários trabalhadores onde a escolaridade é baixa, gente humilde assim como Eulália, a empregada e amiga de sua tia que não teve a oportunidade de estudar, somente com a intervenção de Irene é que ela pôde de certa forma, ter acesso às letras e aprender a ler e escrever. Neste contexto, Vera e suas amigas aprenderam muito, (o mito da língua única, as variações da língua, o português de Portugal, diferenças fonéticas, sintáticas, etc..) talvez mais do que um dia aprenderiam nas suas faculdades.
Desse modo esse mito de que a língua é homogênea deve ser quebrado, afinal nem todos tem acesso à norma culta e os que chegam até ela se deparam com algo desconhecido, pois assim é ensinado para o aluno, como algum outro idioma e esse preconceito só irá gerar outros e outros.
Quando elas conheceram a história da norma-padrão, elas descobriram suas consequências quando ela é estabelecida, varrendo as demais variações para o campo