analise do erro da matematica na didatica
O erro está sendo objeto de estudo em Educação Matemática em várias partes do mundo porque eles não surgem acidentalmente, mas decorrem de estratégias e regras pessoais adquiridas nos conhecimentos iniciais.
Diversas pesquisas vêm sendo realizadas por pesquisadores brasileiros e de outros continentes, no sentido de compreender e obter informações que permitam conhecer as causas dos erros, através de investigações sobre o conteúdo das soluções dos estudantes para determinadas questões, onde os erros cometidos pelos estudantes funcionam como subsídio para a avaliação e planejamento de estratégias de ensino. Neste sentido, a análise de erros pode ser considerada uma metodologia de investigação. Vale ressaltar que, embora este trabalho possa ser confundido com uma avaliação, o objetivo neste aspecto não é atribuir nota, o que acontece com a avaliação, mas indiscutivelmente há muitos pontos comuns entre estas ações.
Para Piaget, não interessa o erro, mas a ação mental; erro e acerto são detalhes nessa ação mental. Para ele, as respostas dos alunos são apresentadas, ordenadas e classificadas em três níveis:
No primeiro nível, o aluno é indiferente ao erro.
No segundo nível, o da tentativa, o erro aparece como um problema a ser resolvido.
No terceiro nível, o erro passa a ter um sentido ao aluno, e este adquire certa autonomia na construção do conhecimento.
Conhecer o erro e analisá-lo ajuda o docente e o aluno trabalharem em conjunto com as novas práticas e métodos educativos. Assim, cabe ao professor:
Usar situações problemas, ao invés de apenas exercícios e sempre pedir ao aluno registros, explicando como pensou, mesmo que a solução ou resposta esteja certa ou errada. Além de ajudar o professor a entender o que o aluno pensou, estas explicações poderão ajudar o aluno em seu aprendizado. (Lins, 2003).
Tais pesquisas mostram que a maior parte dos erros em questões matemáticas relaciona-se com as dificuldades