Caixa Skinner - metodo
Foi submetido ao experimento um rato branco de laboratório, da espécie Rattus norvegicus da linhagem Winstar, macho, com aproximadamente 60 dias de vida, sem histórico experimental, denominado A2 e que estava privado de água por 24 horas antecedentes à realização dos treinos. O experimento foi realizado no Laboratório de Psicologia Experimental da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, pelas estudantes de psicologia Raquel, Taís e Tahis. Os materiais e equipamentos utilizados pelos experimentadores foram a caixa de condicionamento operante, denominada de Caixa de Skinner, que possui uma porta de vidro, o que possibilitou observar e condicionar o comportamento do rato, e internamente possui uma barra que quando pressionada, aciona o bebedouro que libera uma gota d’agua. O bebedouro é controlado por uma caixa externa, na qual o experimentador de acordo com o comportamento feito pelo rato, pode acionar manualmente a barra que libera a água ou pode colocar a caixa no modo automático, quando o rato já aprendeu o comportamento de pressionar a barra e liberar água. Também foram utilizados um cronômetro e materiais de registro para as respostas do animal. O rato foi submetido a três treinos diferentes, utilizando as técnicas de Skinner. No primeiro treino chamado de Treino ao Bebedouro, o objetivo foi fazer com que ele se aproximasse do bebedouro quando ouvisse o som referente ao acionamento manual da barra, realizado por um dos experimentadores, enquanto os outros coletavam os dados do comportamento do animal. Assim, o rato deveria associar o barulho do acionamento da barra com a disponibilidade de água no bebedouro, não se afastando mais do mesmo. O treino estaria concluído no momento o rato bebesse água 6 vezes seguidas e após, mais 14 vezes seguidas. Este treinamento consistiu na observação e registro, segundo a segundo, dos comportamentos apresentados pelo rato. Os comportamentos foram padronizados da seguinte maneira:
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