Ode ao Burguês Analise

457 palavras 2 páginas
Ode é uma composição poética do gênero lírico que se divide em estrofes simétricas. O termo tem origem no grego “odés” que significa “canto”. Na Grécia Antiga, a ode era um poema sobre algo sublime composta para ser cantada individualmente ou em coro, e com acompanhamento musical.
Mas nesse poema não vem desta forma, ele usa esse termo ironizando-o, fazendo “Ode” virar um termo que se traduz em ódio.
Haja vista que o poeta possuía ideias socializantes, mas que, no entanto, via na classe “dominante” uma barreira, pois em virtude do poderio econômico representava uma espécie de barreira às classes menos favorecidas.
Este poema faz uma forte critica a burguesia e a aristocracia paulista. Pois o poema já começa dizendo: “Eu insulto ao burguês”, um verso abaixo fala: “A digestão bem feita de São Paulo”, quer dizer, a parte bosta de São Paulo. Em todo o poema ele faz criticas de forma direta e indireta a burguesia.,
Mario de Andrade tira sarro dos burgueses no verso: O homem-curva! O homem-nádegas! Querendo passar a ideia de que a mesma proporção em que a barriga cresce o cérebro diminui.
Nesse poema tem 4 usos de anáfora que produzem esta ambiente de frustração e urgência.
O que é anáfora?
Anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. É uma figura de linguagem muito usada nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia. Por exemplo, na primeira estrofe do poema Andrade usa a palavra homem três vezes. Ele está descrevendo o burguês e a repetição desta palavra faz ao leitor o sentido que Andrade não gosta muito dos homens que são parte do burguês. Essa tendência é mais enfatizada um pouco mais tarde no poema, na quarta estrofe. Ele usa a palavra morte 4 vezes (e também o verbo morrer uma vez). Na quinta e sexta estrofe usa a palavra ódio 13 vezes! Quando ligamos as palavras que usou, homem, morte e ódio. Fica fácil entender que Andrade não gosta do burguês. O uso de

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