.1 Inclusões em Aço Os aços comuns contêm sempre, além do carbono, pequenos teores de silício, fósforo, enxofre, manganês, às vezes cobre, e traços de outros metais e metalóides. Essas impurezas podem combinar-se entre si ( MnS, SiO2, MnO, Al2O2) ou então com o ferro ( FeSi, Fe3P, FeS) ou com o carbono ( Mn3C). De um modo geral, as impurezas se apresentam sob três formas: a) Como inclusões: MnS, FeS, SiO2, FeO, Al2O3; b) Como constituintes de um eutético: Fe3P; c) Como soluções sólidas no ferro ( FeSi, Fe3P) ou na cementita ( Mn3C). As inclusões são vistas ao microscópio, já antes do ataque. Algumas inclusões são facilmente identificáveis pela sua cor, forma, aspecto, etc., outras só o são após ataques com vários reativos e segundo determinado método, quase sempre muito trabalhoso. A influência das inclusões contidas depende de sua natureza, quantidade, distribuição, tamanho e forma das partículas. As inclusões afetam menos as propriedades do metal quando estão homogeneamente distribuídas do que quanto estão segregadas ou agrupadas. Esta última disposição é frequente. Resumindo os elementos mais comuns: - Fósforo - Quando o teor desse elemento ultrapassa certos limites, constitui esse elemento um dos mais nocivos que aparece nos aços, devido à fragilidade que lhes comunica à temperatura ambiente. A fragilidade é agravada no caso de aços duros, isto é, de teor de carbono mais elevado. Por isso, as limitações impostas ao fósforo para esses aços são mais severas. Nos aços o fósforo localiza-se na ferrita formando com esta uma solução sólida geralmente imperceptível ao microscópio, principalmente quando seu teor está abaixo de 0,1%. Pode-se detectá-lo indiretamente quando se apresenta distruibuido em estiras longitudinais. - Enxofre - O teor máximo de enxofre geralmente tolerado nos aços é de 0,05%. A presença dessa impureza é facilmente notada ao microscópio, pois forma inclusões de sulfeto, que são visíveis mesmo antes de qualquer ataque. O enxofre