ooooooooosgsksbx

LEIA OS TEXTOS I e II PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 10.
TEXTO I
Nas provas escritas de vestibulares e concursos públicos importantes, a coerência é assunto cada vez mais freqüente. De que se trata? Quando um texto é coerente ou incoerente?
Você certamente já viu alguém ser considerado incoerente. Uma pessoa que manifesta preocupações ecológicas não deveria sujar a praia, certo? Se sujar, mostrará comportamento incoerente com o que prega no discurso. Um jogador de futebol que se diz cristão, que faz orações em pleno gramado, que se dirige aos céus para agradecer ao Criador cada vez que marca um gol não pode dar cotoveladas e cusparadas nos adversários, pode? Para que haja coerência entre o discurso e a prática, não pode. Espera-se uma atitude condizente com a prática, né?
Pronto! Pelo que se vê, a coerência está diretamente ligada à lógica, ao nexo entre dois ou mais fatos, duas ou mais atitudes. Se há falta de nexo, há incoerência. Em se tratando de texto, a coisa não é diferente.
Recentemente, a imprensa paulista informou que, nos últimos dois anos, a frota de automóveis da cidade de São
Paulo aumentou consideravelmente, mas a poluição diminuiu. Que tal o emprego da palavrinha "mas"? Coerente ou incoerente?
De início, talvez se tenha vontade de considerar incoerente a afirmação. Se a frota aumenta, parece lógico que também aumente a poluição, certo? Errado. Os automóveis novos que entraram em circulação (um milhão), tecnologicamente mais avançados e dotados de catalisador, poluem muito menos do que os velhos que deixaram de circular (meio milhão). Isso justifica plenamente o emprego da conjunção "mas", que indica adversidade, oposição. Com o acréscimo de meio milhão de carros, espera-se mais poluição, mas não é o que se verifica.
Nota-se, pois, que a questão da coerência é definida pelo contexto. Como em tudo na vida, nesse tipo de análise o absolutismo também é um fracasso.
Pense agora nesta frase: "O time jogou bem, mas venceu".