Analise de modelo misto - politica económica

Modelo A –Utilização Mista Na utilização de um modelo de política económica Misto articulam-se as lógicas de decisão e de previsão. Onde encontramos quer objectivos, quer instrumentos, nos grupos de varíaveis exógenas e endógenas por forma a melhorar a probabilidade da exequibilidade das simulaçoes realizadas.
Situação inicial

Objectivos: Saldo Externo(SE) = 0
Restrições: ∆Y ≤ -3,0% ∆ Peso do saldo orçamental no PIB ≥ 0,2%
Nesta simulação, como na anterior, temos o objectivo de fazer melhorar o valor do Saldo Externo para um valor nulo. Para tal, decidimos aplicar uma política baseada no aumento da carga fiscal no país, mas sem diminuir os gastos públicos. Assim utilizamos os seguintes instrumentos:
∆T0 = -10 unidades
∆K = -10u.m.
∆TRE = -25 u.m.
∆t = +1%

Situação Final 1:

Situação inicial

Como podemos constatar a política usada fez com que o Y diminuísse (cerca de 3% - cumprindo a 1ª restrição) derivado do aumento da carga fiscal e da restrição da quantidade de moeda. Isto teve como efeito uma diminuíção do Investimento, reduzindo a capacidade produtiva do país. Porém, esta contração fiscal fez melhorar o Saldo Orçamental em aproximadamente 10 u.m. e assim cumprir a 2ª restrição que era de aumentar o Peso do SO no PIB em 0,2%. Outro ponto que se deve referir, foi um ligeiro aumento da taxa de juro, que tornou a economia em estudo mais apetecivel para investimentos financeiros, e assim aumentar o valor dos Movimentos de Capitais. Assim após estas variações, é nos possível referir a consequência de colocar-mos o valor do Saldo Externo como nulo. Que foi: Aumento da taxa de câmbio de 1,00 para 3,844 (desvalorizando a moeda do país), o que explica a melhoria deste saldo, pois foi possível aumentar as exportações e diminuir as importações.

Para contrastar com a última simulação descrita, vou explicar as diferenças da concretização do nosso objectivo (Saldo Externo = 0) aplicando as mesmas