Analise crítica do sentimento em freud
Só se sente menos quem queria ser mais. Para quem quer ser
Deus, ser humano é terrível.
Desejamos ser onipotentes, oniscientes, onipresentes.
Quando nos deparamos com nossos limites e percebemos que somos transitórios, ignorantes e limitados pelo tempo, nos rejeitamos, nos sentimos inferiores. A baixa estima só ocorre quando nos comparamos com um modelo ideal de como
“deveríamos” ser. Não existe ninguém superior ou inferior a não ser que nos comparemos. Cada pessoa é única e diferente das demais. Cada um é de um tamanho, seja do ponto de vista físico, intelectual, emocional, social etc. Valorizar o que somos e temos em vez de valorizar o que falta é a única saída para o auto-amor. As conseqüências da inferioridade sentida aparecerão, sobretudo, nos relacionamentos. Pessoas com auto-estima baixa se relacionam mal. Tentam diminuir as outras pessoas com críticas e maus- tratos. É uma tentativa de se sentirem superiores.
A competição explícita ou velada também faz parte, e o que mais agrava é que confundimos o sentimento de inferioridade com humildade. Pessoas que se humilham, que falam mal de si próprias e que são submissas não são humildes.
Ahumildade é a capacidade de aceitar a realidade humana, com todas as suas mazelas e limites. Se não queremos sofrer, principalmente de depressão, devemos nos amar incondicionalmente. Desenvolver nosso potencial, aquilo que nós somos, crescer cada vez mais e melhorar nossa vida é importante e necessário. Somos sementes que devem desabrochar.
Isso é diferente de nos martirizarmos com pensamentos megalomaníacos, procurando em nós um super-homem que jamais