analise comparativa
Para Giddens, a modernização não é o começo de uma nova era ou nova época da humanidade, a modernização foi uma consequência da substituição dos costumes e formas da sociedade tradicional que eram baseadas na agricultura e passaram por uma mudança brusca para se adaptar a uma nova forma de sociedade urbana e industrial, essa mudança passa por quatro grandes grupos (complexos institucionais da modernidade) que formam a base do processo de modernização os grupos são: O poder militar, baseado na tecnologia e exércitos profissionais das sociedades modernas, a industrialização bélica permitiu aos estados modernos encontrar e conquistar as sociedades tribais e impérios absolutistas. O poder administrativo, se refere ao crescimento e ao desenvolvimento da nação-estado, baseada na lei e na ordem em forma burocrática e racional de administração criando um estado mais envolvido na sua sobrevivência. O capitalismo e a industrialização, com uma mudança na forma de produção de artesanal para industrial, gerando uma nova forma de economia com a busca incessante pelo lucro. A modernidade é um processo de transformação da percepção de tempo e espaço do individuo, enquanto antes a sociedade feudal tinha uma noção de espaço estreitada pelos muros dos feudos e agricultores pelos limites de sua fazenda, e o tempo definido pelas estações do ano, com época de plantio e colheita, com ideias cíclicas e sem qualquer tipo de preocupação com carreira ou ascensão social. A modernidade vem justamente com a destruição dessas ideias fixas e limitadas de tempo e espaço e a difusão de uma percepção de tempo universal, que tem o seu início marcado pela invenção do relógio que é baseado em um tempo artificial e social e não mais no tempo sazonal, com isso a sociedade começa a ter a percepção de um tempo linear, o que acaba por encurtar as distancia a partir do momento que uma sociedade tem a mesma noção de tempo de outra do outro lado do mundo. A modernização tinha