Analise Berman e a modernidade
A vida moderna é alimentada pelas descobertas cientificas, pela industrialização, o crescimento urbano, os sistemas de comunicação em massa, os Estados nacionais poderosos, movimentos sociais de massa e de nações, o mercado capitalista mundial; aspectos esses que definem, na modernidade, suas próprias tradições e ambientes, destruindo os antigos e acelerando o ritmo de vida.
Berman divide a Modernidade em três fases: A primeira que vai do início do século XVI até o fim do século XVIII – Onde se dá o início das experiências modernas, as pessoas têm pouco ou nenhum senso de comunidade moderna. A sensibilidade moderna se inicia em uma atmosfera de “agitação e turbulência, aturdimento psíquico e embriaguez” (BERMAN, P.18). A segunda fase, definida por Berman, se inicia com a onda revolucionária de 1790 e vai até o século XX – Há um sentimento comum de viver em uma era revolucionária, uma sensação de viver em dois mundos simultaneamente, ou seja, o universo não chega a ser moderno por inteiro. O individuo moderno tenta individualiza-se, mas ao mesmo tempo tem a necessidade de “auto-imposição, auto-afirmação e autolibertação”, ele está em meio a uma paisagem de “engenhos a vapor, fábricas automatizadas, ferrovias” (BERMAN, P.18), “estados nacionais cada vez mais fortes e conglomerados multinacionais de capital” (BERMAN, P.18).
O século XX inicia a terceira fase – O processo de modernização se expande e