Analgesia por bomba de PCA
Segundo Pimenta (2001) apud Associação Internacional de estudos da Dor, tem como conceito de dor uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou não a uma lesão tecidual.
Dor é um fenômeno vivenciado diariamente no âmbito hospitalar, e traumas advindos de um ato operatório que implica não só em alterações fisiológicas como também emocionais, e se não tratada adequadamente pode além de afetar a recuperação de um individuo, prolongar o período de internação. (PIMENTA, et. al. 2001).
De acordo com Sousa (2002) para garantir um cuidado mais adequado foi necessário, a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrever a dor como o quinto sinal vital fazendo com que seja sugerido o registro juntamente com os sinais vitais em todo o ambiente clínico de rede hospitalar como um hábito de rotina. No entanto, avaliar a dor é muito complexo, embora hoje a dor seja vista como “quinto sinal vital” após temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, sua avaliação depende do conhecimento do avaliador e da subjetividade do avaliado. (SOUSA, 2002).
Segundo Silva; Kochla, (2009, p.63) “O conceito de dor como o quinto sinal vital existe, porém são raras as instituições que o fazem de maneira rotineira. A implementação da mensuração da dor pode melhorar significativamente a qualidade do cuidado prestado”.
Pedrosa, Pimenta, Cruz, (2007) afirmam que a dor ativa o sistema nervoso neurovegetativo, podendo causar alterações em praticamente todos os sistemas. O estímulo doloroso evoca respostas de ansiedade e hostilidade, eleva a oferta de hormônios catabolizantes e diminuição dos hormônios anabolizantes, o que implica em elevação dos níveis de glicose, radicais livres, corpos cetônicos, lactato e retenção hídrica e de sódio.
A dor pode ser classificada em aguda e crônica. A dor aguda está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias, seu desaparecimento pode ocorrer após a cura