Analfabetismo e exclusão social
NOVEMBRO/2010
INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos, hoje, é uma grande preocupação, uma vez que a sociedade em que vivemos é essencialmente letrada.
Para que o cidadão possa ser inserido nessa sociedade com igualdade de condições de sobrevivência, faz-se necessário, não somente saber assinar seu nome e decodificar letras, mas saber interpretar os significados inseridos num contexto.
Os adultos designados analfabetos fazem parte de uma fração bem específica da sociedade, é aquela incapaz de se utilizar de um sistema de leitura/escrita e que se torna estigmatizada, relegadas a subempregos, que levam a uma condição de vida muito inferior à das pessoas letradas.
PROBLEMA
Com a estigmatização, essas pessoas tornam-se vítimas de preconceito e exclusões, já que muitas vezes não entendem o que até uma criança é capaz de entender.
Esse fatores reunidos, unidos a eventuais desempregos, levam o cidadão a situações extremas e, não raro, à criminalidade.
O processo então começa a se repetir: analfabeto – desempregado – criminoso – presidiário – desempregado.
Com base nisto, busca-se neste projeto analisar as condições de vida dos alunos da Educação de Jovens e Adultos, os seus anseios, os objetivos que pretender alcançar através da escolarização até que grau pretender continuar seus estudos, além de descobrir o perfil do ser humano não letrado nesta sociedade.
HIPÓTESE
A escolarização pode ajudar a modificar a forma de integração das pessoas na sociedade, uma vez que para ter acesso a melhores oportunidades no mercado de trabalho, exige-se formação acadêmica no mínimo em nível médio.
JUSTIFICATIVA
Segundo Paulo Freire em sua obra “Educação e Mudanças” a educação deve ser capaz de conscientizar as pessoas de sua importância na sociedade em que vivem, devem ser capazes de perceber seu valor político e sua capacidade de transformação.
Ainda segundo o autor, em “A Importância do Ato de Ler: em Três Artigos