ana bock
Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra HerveyM.Clekley, do medical College da Georgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamento e traços de personalidade específicos.
Esse tipo de transtorno específico de personalidade é marcado por uma insensibilidade aos sentimentos alheios. Quando o grau dessa insensibilidade se apresenta elevado, levando o indivíduo a uma acentuada indiferença afetiva, ele pode adotar um comportamento criminal recorrente e o quadro clínico de TP(transtorno de personalidade) assume o feitio de psicopatia.(cid-10)
Segundo Eysenck e Gudjohnsson, que elaboraram a Teoria da Excitação Geral da Criminalidade,existe uma condição biológica comum subjacente às predisposições comportamentais dos indivíduos com psicopatia.Estes seriam extrovertidos, impulsivos e caçadores de emoções,apresentando um sistema nervoso relativamente insensível a baixos níveis de estimulação (não se contentam com pouco, são hiperativos na infância). Assim, para aumentar sua excitação, participariam de atividades de alto risco, como o crime.(cid-10)
Não é de surpreender,portanto, que haja um grande números de psicopatas nas prisões.Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros se enquadram nos critérios diagnóstico de psicopatia.No entanto,as pesquisas sugerem também que a quantidade dessas pessoas estão livres.Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque nos negócios ou nas artes.(Scott o. Lilefeld e Hal Arkowinz, Janeiro de 2008)
Delineado por tal perfil, podemos previamente concluir que os psicopatas são indivíduos carentes dos sentimentos humanos mais puros e que, em razão disso, são profundamente egocêntricos, mentirosos, manipuladores e cruéis.
Robert D. Hare ressalva que “muitas pessoas são impulsivas, simples, frias, insensíveis ou anti-sociais, mas isso não significa que sejam psicopatas. A psicopatia é uma síndrome: um conjunto de sintomas