Entrevista Ana Bock
A Psicologia da Gestalt se demonstra como uma tendência de adesão recíproca, coesa que se firmaram na história da psicologia.
De difícil tradução o termo Gestalt, de origem alemã, tem o significado mais próximo de forma ou configuração.
Alguns estudiosos procuraram no final do século passado desmistificar e alcançar entendimento acerca dos fenômenos psicológicos, dando ênfase às questões que poderiam ser mensuráveis e, portanto, demonstradas objetivamente, em razão inclusive da evidência da psicofísica na época.
Estudiosos tais como, Max Wetheimer (1924-1938), Wolfgang Kohler e Kurt Koffka, utilizavam a psicofísica e nela, associaram a forma, sua percepção e sensação relacionadas, por exemplo, ao movimento, vez que tinham a preocupação em entender o métodos e mecanismos psicológicos relacionados a ilusão de ótica, no momento em que havia um estímulo físico e como ele era percebido, interpretado pela pessoa de forma diferente de como de fato era.
Cumpre destacar que a percepção é de suma importância no tema Gestalt, pois seria através dela que os gestaltistas dariam início aos questionamentos relativos aos associacionistas.
Como vimos o behaviorismo focava na objetividade analisando comportamentos relacionando sempre estímulo-resposta, não reconhecendo, a princípio, os conteúdos da consciência, alegando não ser possível validar o controle das variáveis desta.
A Gestalt, por sua vez, prega a relevância na maneira e forma em que se apresentam a percepção das partes, que no final fazem o todo.
Um de seus conceitos conhecidos se baseia basicamente de que “todo é diferente da soma das partes”, o que de certa forma, significa dizer que a percepção que temos do todo, não necessariamente seria a consequência do método simples de somar as partes constituintes desse todo observado.
Cumpre ressaltar que, fundamentalmente não associar a parte