Amputações
A amputação deve ser encarada como:
1. Uma forma de tratamento, o qual desembaraça, a maior parte das vezes os utentes de uma extremidade dolorosa e frequentemente inútil (Downie, 1983);
2. O único meio de fornecer uma melhoria de qualidade de vida e não um fim em si mesmo, sendo um processo através do qual se alcançam novos horizontes (Cruz, 1994).
A amputação de um membro corresponde mesmo ao último recurso para salvar uma vida.
A amputação é a perda de uma parte do “EU”. Esta alteração produz uma desvantagem física permanente, provocando muitas vezes alterações das necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais.
História das Amputações a amputação mais antiga, é um crânio humano de 45 mil anos, com os dentes desgastados e alinhados, que indica a presença de membros superiores amputados.
Outras evidências são pinturas em cavernas da Espanha e França com aproximadamente 36 mil anos, que mostram mutilações de membros.
Etiologia da Amputação
Para Carvalho (2001), May (1993) e Eskelinen, et al (2004) as principais causas de amputação são:
Doença vascular periférica
Traumatismo
Malignidade
Deficiência congénita
Infecciosa.
Friedmann (1994), considera também as seguintes causas:
Queimaduras térmicas ou eléctricas
Esmagamento
Amputações
Amputações Vasculares
Amputações Traumáticas
Amputações Tumorais
Amputações Congénitas
Amputações Infecciosas
Complicações
Segundo Netter (1995), podem surgir múltiplas complicações em consequência de uma amputação.
Por vezes as possibilidades de reabilitação do amputado são condicionadas pela existência de outros factores que podem transformar a amputação simples numa invalidez mais profunda.
Assim, durante a reabilitação