Amostras N O S O Para Teste
Artigo ABPO
POR JUAREZ PEREIRA,
ASSESSOR TÉCNICO DA ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DO PAPELÃO ONDULADO (ABPO).
: ABPO@ABPO.ORG.BR
AMOSTRA – RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
O
termo amostra , que usamos no título, refere-se ao modelo feito em laboratório, o protótipo normalmente enviado ao cliente no início das negociações.
Na etiqueta que o acompanha, procura-se colocar uma advertência alertando quanto a não considerar a resistência, já que se trata de um modelo feito manualmente ou em uma máquina específica para confecção de amostras. Nesse estágio, a chapa de papelão ondulado tem resistência máxima, já que não sofreu a influência do processo completo de uma produção normal.
O projetista da embalagem, porém, pode precisar conhecer a resistência da caixa para o projeto particular que está em estudo, levando em conta, depois, aquela perda que ele, projetista, por experiência, sabe haver entre uma caixa de produção normal e uma de laboratório.
No processo produtivo de um lote há vários pontos em que a chapa de papelão ondulado, sob a pressão de puxadores, clichês ou borrachas de expulsão, pode sofrer alguma perda de resistência.
As chapas de papelão ondulado usadas para os protótipos saem da onduladeira e vão para os setores de amostras, onde permanecem armazenadas até serem requisitadas para a confecção de algum modelo.
A qualidade dessas chapas é a melhor possível, já que não passaram pelo processo normal de produção. Os índices de resistência são, consequentemente, mais altos do que aqueles da chapa que sai na frente das impressoras.
Conhecer essa diferença de "qualidade" é importante para o projetista da embalagem. Uma sugestão é ter um acompanhamento do processo produtivo realizando ensaios comparativos com amostras feitas em laboratório com as mesmas chapas de lotes que estão sendo produzidos e ensaios com as caixas desses lotes produzidos.
Esse é um conhecimento importante para o projetista e, se possível, deveria ser referente a cada máquina da