Inferencia Graduacao
Inferência
Estatística
I N F ER Ê N C I A E S T A T Í S T IC A
Curso de Graduação
CAPÍTULO 1
N O Ç Õ ES P R EL IM I NA R ES
SOBRE
A M O S T R A G EM
A elaboração de um projeto de pesquisa por amostragem, objetivando a investigação sobre um certo fenômeno, envolve a determinação do número de observações que serão necessárias para autorizar possíveis generalizações sobre tal fenômeno, além da precisão e da confiança depositadas em tais inferências. Para a referida determinação é necessário o conhecimento das técnicas que se incumbem de lidar com essas unidades observacionais e que são fornecidas pela TEORIA DA AMOSTRAGEM.
Antes, porém, são apresentados abaixo algumas regras, princípios e conceitos geralmente baseados na
TEORIA DAS PROBABILIDADES.
Consideremos, primeiramente, um conjunto nominal finito, ou infinito enumerável, do tipo.
C = {c1, c2, ………, cN}
A esse conjunto damos o nome de POPULAÇÃO que é definida como o conjunto de unidades, passíveis de observação, e portadoras das determinações numéricas dos fatos que constituem o objeto da investigação (pessoas, veículos, residências, etc).
De acordo com o número de variáveis do estudo, uma população pode ser UNIVARIADA,
BIVARIADA, TRIVARIADA ou MULTIVARIADA. Cada unidade populacional pode ser SIMPLES ou
COMPOSTA conforme sua natureza, ou seja, se cada unidade possui apenas uma grandeza da(s) variável(eis) de estudo ela é dita SIMPLES, caso possua mais de uma grandeza ela será COMPOSTA.
Ex e m plo 1
Deseja-se medir o tempo semanal de estudo de cada aluno deste curso. Trata-se, pois, de uma população univariada, por estarmos levantando informações acerca de apenas uma variável (Y = tempo de estudo), cujas unidades da população (alunos deste curso) são simples, pois a cada elemento podemos associar apenas um valor da variável.
Ex e m plo 2
Deseja-se medir os tempos de acesso semanal à televisão e à internet das famílias de Curitiba. Nesse caso teríamos uma população bivariada (Y1 = tempo