amonia
Várias das mudanças globais no ambiente causadas por atividades humanas, tais como o aumento nas concentrações e a dispersão global de contaminantes químicos e poluentes, a depleção na camada de ozônio na estratosfera, o aquecimento global e a chuva ácida são mediadas através da química da atmosfera.
Desde as revoluções agrícola e industrial, o balanço entre processos físicos, químicos e biológicos no planeta tem sofrido mudanças como resultado, por exemplo, do elevado crescimento da população, da queima de quantidades cada vez maiores de combustíveis fósseis - e a consequente liberação de grandes quantidades de gás carbônico para a atmosfera - e a intensificação de práticas de plantio, levando ao grande consumo de fertilizantes.
O aumento da concentração atmosférica de CO2, por exemplo, é resultado principalmente da queima de combustíveis, mas também resulta de processos de desflorestamento e das contínuas trocas de carbono efetuadas entre a atmosfera, os oceanos e a biosfera continental. As emissões de óxido nitroso vêm crescendo como resultado das práticas de fertilização do solo, enquanto metano, que também participa em importantes processos fotoquímicos, é gerado em grandes quantidades por atividades humanas – queima de biomassa, pecuária, depósitos de lixo – e processos naturais (pântanos, decomposição de matéria orgânica). As emissões de enxofre na queima de carvão mineral e óleos diesel e combustível, para produção de energia, mas também em erupções vulcânicas, contribuem para os fenômenos da chuva ácida e da formação de aerossóis que, entre outros efeitos, podem ocasionar variações climáticas nas temperaturas regionais por dispersão da radiação solar.
O impacto global sobre o planeta de tais mudanças, na constituição química da atmosfera, ainda não está bem entendido, mas poderá ser significativo em muitos casos. A sua compreensão detalhada, contudo, requer que os processos sejam estudados em um contexto mais amplo, que envolva não