Amniorrexe
Prematura ou Ruptura Prematura das Membranas (RPM)
Definição
A amniorrexe prematura, como o nome diz, é a rotura das membranas (âmnio e cório) antes do início do parto. A amniorrexe prematura pretermo acontece antes do termo, isto é, antes de 37 semanas, sendo prevalente em até 40% antes do termo, podendo ser ela o fator desencadeante da interrupção da gravidez. A AP está associada a risco aumentado de corioamnionite, prematuridade, SAR no neonato, sofrimento fetal, prolapso de cordão umbilical,portanto, é fator de risco tanto para a mãe como para o feto.
As membranas ovulares são compostas de dois folhetos, um interno, em contato com o líquido amniótico, denominado âmnio, e outro externo, denominado cório. As membranas ovulares, assim constituídas permanecem íntegras até o início do trabalho de parto. A sua rotura antes deste evento constitui a rotura prematura das membranas, e tal acontecimento requer algumas providências por parte do obstetra.
Tal situação coloca a cavidade amniótica em contato com os microrganismos que podem ser encontrados na vagina, propiciando desta forma a contaminação do feto ainda dentro da cavidade uterina.
ETIOLOGIA
A causa apontada para a ruptura prematura de membranas é a vaginose bacteriana, e a conseqüente produção de enzimas pelas bactérias (normalmente presentes na flora vaginal) que tem sua proliferação descontrolada. A vaginose pode estar presente em até 40% das gestações.
As mais diversas teorias tem sido propostas para explicar o rompimento das membranas ovulares, mas de qualquer forma a causa pode ser subordinada a:
* Fatores mecânicos * Fatores enzimáticos * Fatores bacterianos * Fatores histológicos
INCIDÊNCIA
A incidência de rotura prematura de membranas, acontece em aproximadamente 10% das gestações.
Sinais e Sintomas
As complicações associadas a RPM incluem:
* Infecções maternas, fetais e neonatais; * Trabalho de parto e parto prematuros; *