amilase
1. Introdução
A Ptialina ou amilase salivar é uma enzima da saliva, que em pH neutro, ou ligeiramente alcalino, digere parcialmente o amido e converte-o em glicose. É na boca, com a ptialina da saliva, que começa a digestão química dos polissacarídeos ingeridos.
A água umedece o alimento, o muco lubrifica-o e a amilase catalisa a hidrólise do amido que o transforma em moléculas de açúcares mais simples oligossacarídeos e monossacarídeos.
A ptialina é produzida pelas glândulas salivares na boca.
A atividade enzimática pode ser avaliada medindo-se a velocidade de consumo do substrato ou a velocidade de aparecimento do produto. Esta atividade depende de vários fatores, tais como o tempo de reação, a concentração da enzima, a concentração do substrato, a temperatura, o pH do meio e a presença de cofatores e/ou inibidores. Para exemplificar estes conceitos, nesta aula prática será avaliada a atividade da amilase salivar. A (-amilase é encontrada nos animais (sangue, saliva e suco pancreático), plantas, fungos e bactérias. Esta enzima é um endo-amilase e hidrolisa as ligações glicosídicas do amido, glicogênio, poli e oligossacarídeos ao acaso. Como resultado da ação não ordenada da amilase salivar, obtém-se rapidamente uma mistura complexa de produtos de hidrólise que incluem: amido solúvel, malto dextrinas, maltoses, e, eventualmente, glicose. Na boca, a amilase salivar tem participação na digestão de carboidratos. A amilase pancreática é a maior responsável pela digestão glicídica no duodeno. Esta enzima é também normalmente encontrada no soro e a elevação de sua atividade enzimática sérica pode auxiliar no diagnóstico de diversas patologias pancreáticas (obstrução, tumores, pancreatite aguda, etc).
O amido é composto pela amilase (não-ramificada) e amilopectina (ramificada). A amilase forma micelas hidratadas que adsorvem IODO, presente na solução de lugol, em suas espirais helicoidais, apresentando