ambiguidade sexual

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA E COMPARADA
DOCENTE: SÉRGIO CUSTÓDIO
DISCENTES: FERNANDA E RAISSI

AMBIGUIDADE GENITAL (AG) e ANOMALIAS de DETERMINAÇÃO SEXUAL

Uma genitália é ambígua sempre que houver dificuldade para se determinar o sexo á criança. O pediatra deve informar à família que a definição do sexo dependerá da investigação laboratorial minuciosa, feita preferencialmente por equipe interdisciplinar em serviço terciário. O cariótipo 46, XX ou 46, XY não é suficiente para definir o sexo de criação, porém esse exame e fundamental para direcionar a investigação.
Ao identificar um recém-nascido com AG, a atuação do primeiro médico na abordagem da família é fundamental, já que sua palavra pode ser tomada como verdade absoluta, ele deve informar com tranquilidade que não há como definir o sexo da criança, e que esta definição dependerá de uma investigação laboratorial.

O critério diagnóstico proposto por Danish17 em 1982 é dos mais citados na literatura e facilmente aplicável à prática médica. De acordo com ele, há AG se estiver presente qualquer uma das características listadas a seguir.
Em genitália de aparente aspecto masculino: gônadas não palpáveis; tamanho peniano esticado abaixo de - 2,5 desvios padrão em relação à média para a idade gônadas pequenas, ou seja, maior diâmetro inferior a 8 mm; presença de massa inguinal (que poderá corresponder a útero e trompas rudimentares); hipospadia.
Em genitália de aparente aspecto feminino: diâmetro clitoriano superior a 6 mm; gônada palpável em saliência labioescrotal; fusão labial posterior; massa inguinal que possa corresponder a testículos.

De acordo com Danish, qualquer das alterações mencionadas é suficiente para levantar a suspeita de AG, de modo que casos de hipospadia isolada ou criptorquidia bilateral devem ser investigados para que não se deixe de diagnosticar uma ADS.

Não se fixando em critérios rígidos, pode-se dizer que