Alzheimer
Publicado em 20/11/2010 | 3 Comentários Carl Gustav Jung (1875-1960) acreditava na existência do inconsciente. No entanto, ele não via o inconsciente como animalesco, instintivo ou sexual e sim como algo espiritual. Segundo Jung, os sonhos são uma forma de comunicação e familiarização com nosso inconsciente.
Os sonhos são uma janela para o inconsciente, servem para orientar o eu desperto a conseguir a plenitude e solução para os problemas que o indivíduo enfrenta em sua vida de vigília. Parte da teoria de Jung é que todas as coisas podem ser vistas como opostos emparelhados bom/mau, masculino/feminino, ou amor/ódio e ele entendia o “ego” como sendo o ”senso de si mesmo”, então, a oposição do ego seria a “sombra”. A sombra representa os aspectos rejeitados de nós mesmos, aqueles que não desejamos reconhecer como nossos. A sombra é mais primitiva, um pouco inculta e pouco hábil. Como os sonhos são uma maneira de comunicação com o inconsciente, Jung acreditava que as imagens oníricas revelariam algo sobre nós mesmos, nossos relacionamentos com outras pessoas e situações de nossas vidas. Sonhos orientam nosso crescimento pessoal e ajudam a atingir nosso pleno potencial.
O método de Jung para interpretação dos sonhos é colocar mais confiança sobre as interpretações do próprio sonhador. Ele acreditava que todos possuem as ferramentas necessárias para interpretar seus próprios sonhos, não existindo uma maneira única e correta de interpretação dos sonhos. O significado dos seus sonhos é uma decisão pessoal e cabe a você como interpretá-los. Para ajudar ainda mais a descobrir o significado dos sonhos, Jung observou certos símbolos oníricos que possuem o mesmo significado universal para todos os homens e mulheres. Símbolos esses que fariam parte do “inconsciente coletivo”. Enquanto os sonhos são pessoais, suas experiências pessoais, ainda assim, muitas vezes tocam em temas e símbolos universais. Estes símbolos estão