alzheimer
Patricia Rocha Castro, Andréa Abdala Frank
Resumo
A população idosa mundial vem crescendo rapidamente, o que representa um desafio para a saúde pública. A longevidade trouxe à tona doenças de natureza crônica, conseqüentes de processos degenerativos comuns ao envelhecimento. Entre estas as demências e a mais prevalente a doença de Alzheimer A DA provoca desordens cognitivas e nutricionais; a perda de apetite e de peso são sintomas que levam a implicações indesejáveis ao prognóstico da doença. Objetivou-se nesta revisão reunir estudos atuais nos quais o questionário de mini avaliação nutricional (MAN) foi utilizado na determinação do estado nutricional de idosos com ou sem a DA, considerando seus aspectos positivos e negativos. As evidências científicas ressaltam que o questionário da MAN é uma ferramenta simples e rápida na avaliação do estado nutricional de pacientes idosos em clínicas, hospitais e asilos. Estudos revisados indicam ter a MAN alta especificidade na determinação precoce do risco de desnutrição em idosos, apresentando forte correlação com resultados obtidos através de exames bioquímicos e antropométricos. Percebem-se limitações da MAN quando os idosos avaliados apresentam déficit cognitivo. As dificuldades no preenchimento da MAN devem ser reduzidas com adaptações e esclarecimentos oportunos por parte do pesquisador. Sendo assim, mais estudos devem ser realizados com a aplicação da MAN em idosos demenciados, dada a alta correlação entre estado nutricional com prognóstico da DA. Palavras chave: mini avaliação nutricional, estado nutricional, idosos, déficit cognitivo, doença de Alzheimer
ARTIGO DE REVISÃO
1.Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Estadual de Maringá e integrante do Programa de Educação Tutorial de Farmácia.
2.Professora do Departamento de Farmácia e Farmacologia da Universidade