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Gestão de Estoque
Segundo Slack (2002), “estoque é a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação.” Estoque também pode ser usado para caracterizar qualquer recurso armazenado, não necessariamente algo material, podem ser pessoas, informações, etc.
Apesar de custosos, de representar riscos e ocupar espaço, os gerentes de produção reconhecem a necessidade de se ter um estoque, por oferecer segurança em um ambiente incerto onde as empresas atuam. São os estoques que harmonizam a relação de fornecimento e demanda.
Todas as operações produtivas mantêm estoques de materiais, que podem ser essenciais para a atividade principal da organização como aço, plásticos e componentes em uma fábrica de televisores, ou podem ser materiais secundários como materiais de limpeza para essa mesma fabrica. Os materiais importantes são aqueles que se faltarem causam a paralisação da atividade principal da empresa. Existem também estoques que são armazenados apenas uma vez na operação e depois são pedidos pelos clientes, como alimentos em um hotel.
Se a empresa tivesse acesso ao item quando esse fosse demandado, não haveria a necessidade de se ter um estoque. Por isso toda empresa tenta equilibrar sua taxa de demanda com sua taxa de fornecimento, para reduzir seu nível de estoque.

Todo estoque gera custo para a empresa. Alguns estoques têm um valor relativamente pequeno, comparado com outros custos da empresa e outros com um valor muito mais alto, onde a armazenagem é a principal atividade da empresa.

Tipos de Estoques

Estoque isolador ou de proteção: esse tipo de estoque serve para compensar as incertezas comuns a fornecimento e demanda. As empresas sempre vão manter um nível mínimo de estoque para cobrir uma demanda maior do que a esperada. Estoque de Ciclo ou em processo: ocorre porque os diferentes estágios do processo de fabricação não produzem simultaneamente. Mesmo havendo uma demanda previsível, sempre haverá algum estoque para