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ARTE ETRUSCA Os etruscos ocupavam a Etrúria, uma planície entre os rio Arno e Tibre além da Ilha de Elba. Provavelmente eram originários da Ásia Menor, possuíam escrita e viviam em cidades-estados (chamadas ‘lucomonias’), tinham agricultura desenvolvida, artesanato de alto nível e um intenso comércio marítimo com o sul da Itália, Sicília e Cartago (antiga colônia fenícia). Eram o povo mais avançado e poderoso da Península Itálica. Por volta do séc.VII a.C, iniciaram a sua expansão territorial e ocuparam o Lácio, terra dos latinos. Assim, Roma foi governada por reis etruscos por cerca de um século até a instauração da República em 510 a.C., colocando a arte etrusca na base da arte romana. Embora pouco reste da arquitetura etrusca, vestígios e documentos indicam que os etruscos foram grandes mestres construtores e urbanistas, desenvolvendo sistemas de drenagem, aquedutos e fortificações. A Porta Augusta (século II a.C.) é prova desta maestria: nela, pela primeira vez, o arco semicircular é integrado a uma ordem arquitetônica grega (no caso, dórica), combinação que posteriormente os romanos desenvolveriam com grande variedade.
(Porta Augusta, Perúgia, séc. II a.C.)
Da arquitetura religiosa, só restaram os alicerces de pedra, uma vez que os templos eram construídos em madeira. Seu traçado apresenta nítida influência dos templos gregos mais simples. Quanto à arquitetura funerária, assemelham-se ao conceito de residências para o além. A câmara funerária de Cerveteri (abaixo) foi escavada na rocha e reproduz o interior de uma residência etrusca, incluindo o ‘travamento’ do teto.
(Câmara funerária. Cerveteri, séc. III a.C.)
Na escultura etrusca, o enfoque são os retratos apresentados sob a forma de bustos. Enquanto na escultura funerária (Sarcófago de Cerveteri) eles são impessoais, por volta de 300 a.C, sob a influência grega, a individualização e a busca pela semelhança com o retratado começaram a aparecer na