Aluno
O que é conhecimento? Como podemos obtê-lo? É uma inclinação humana ir em busca da verdade, pois é bom conhecer a verdade. A epistemologia investiga quais os princípios e diretrizes necessários para a obtenção da verdade. Há duas grandes perspectivas sobre o conhecimento. Uma de que é o conhecimento algo é atrelado, intrínseco, a cultura. Relaciona-se com a religião, o social, autoridades. Outra de que o conhecimento é algo relacional, de modo suficiente, entre o indivíduo e a informação. Essa perspectiva é marcada por forte solipsismo, uma demasiada importância ao indivíduo. O conhecimento se situa em dois polos. Um que defende que os seres humanos podem conhecer, pelo menos em princípio, todas as verdades sobre a realidade. O outro que os seres humanos não podem conhecer nada (ou pelo menos não conhecer na prática) (cf. p. 7-8). Entre os polos podemos identificar níveis relativos ao rigor exigido. Mas qual o rigor teórico suficiente para afirmar o conhecimento? A tendência da epistemologia contemporânea é buscar mostrar como que certos meios podem aumentar o nível de conhecimento (cf. p.12). “Procuram em que consiste o conhecimento e como o adquirimos” (p. 12). A convicção pode ser encarada, erradamente, um critério para o conhecimento. No entanto não é verdade que a certeza produz conhecimento e vice e versa. Pois um medieval que pensava ser impossível comunicar-se com alguém a 2km de distância instantaneamente, foi refutado, fatidicamente, com a invenção do telégrafo (cf. p. 10). “Não ocorrem relâmpagos num céu perfeitamente claro e aberto. Nós sabemos disso, mesmo admitindo que a proposição não é nem indubitável nem infalível” (p. 10). No nível da desconfiança temos o ceticismo, do qual podemos apontar duas vertentes. O ceticismo total que defende que “a única coisa que um ser humano pode saber é que na verdade não sabe nada além dessa doutrina” (p. 12). E o ceticismo parcial que “é um tipo de ceticismo