aluno
Do Brasil ela se tornou conhecida e ganhou relevância histórica justamente por seu envolvimento com Prestes, o mesmo que se elevou contra o governo brasileiro na então chamada Coluna Prestes (uma referência apenas reverenciada no filme, que iniciou o contato e admiração de Olga pelo futuro esposo) e viveu quase a vida toda clandestinamente, preso ou perseguido por Getúlio Vargas. Seu romance com Prestes rendeu-lhe uma página de destaque na história do Brasil contemporânea, coisa que o livro de Fernando Morais engrandeceu e, num certo sentido, fez jus a seu nome. Olga Benário nasceu em uma família judia em Munique na Alemanha no dia 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e sua mãe Eugénie era uma dama da alta sociedade que não apoiava as idéias revolucionárias da filha. Em 1923, aos 15 anos, Olga entrou para o partido comunista. Em 1926 foi presa por traição e libertada poucas semanas depois. Em 1928 liderou uma missão no Tribunal de Justiça para libertar seu companheiro Otto Braun, comunista e revolucionário que havia sido sentenciado à prisão de Berlin-Moabit. Em 1934 Olga foi designada para uma missão cujo objetivo era levar em segurança ao Brasil o líder comunista Luís Carlos Prestes. Ambos deveriam se passar por marido e mulher para ajudar no disfarce. Durante a viagem Olga e Prestes se apaixonaram. Devido a influência comunista de Prestes, e da popularidade proveniente da Coluna Prestes,