Aluno
Tomás de Aquino, Immanuel Kant e Jean Paul Sartre.
ÉTICA E LIBERDADE NO PENSAMENTO DE KANT
Na primeira parte da sua obra “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”, Kant analisa dois conceitos fundamentais da sua teoria moral, a saber: o conceito de vontade boa e o imperativo categórico. A partir desses dois conceitos surge a ética kantiana.
Os conceitos de vontade boa e de imperativo categóricos empregam duas condições de dever: o seu aspecto objetivo regulado pela lei moral; e o seu aspecto subjetivo, produzido pelo cumprimento da lei pela subjetividade livre, formando uma condição necessária do agir. O aspecto objetivo abarca um critério de correção moral e o aspecto subjetivo a condição do valor moral da ação. Sendo assim, o conceito de dever é fundamental na ética kantiana. O conceito de dever, portanto, contém dois aspectos fundamentais da filosofia moral de Kant, ou seja, o conceito de vontade boa e o conceito de lei moral. Acerca da vontade boa, KANT (1974, p. 204) menciona: “A vontade não é boa por aquilo que promove ou realiza,… mas tão somente pelo querer, isto é, em si mesma”.
A teoria kantiana do agir moral afirma ALMEIDA (1992, p. 94), está baseada em duas teses básicas: “Que agir moralmente consiste em agir com base em regras universalizáveis, que qualquer outro ser racional possa adotar como suas; que devemos agir com base em regras universalizáveis pela simples razão que somos racionais”.
O conceito de vontade boa é condição para a formação de uma consciência de dever e consiste no respeito à lei moral, sendo sua motivação principal o agir em conformidade com a lei. O termo motivação serve para diferenciar daquilo que é empírico e ligado a fins contingentes. A ética kantiana não se baseia em princípios empíricos, pois esses princípios não possuem um valor universal e válido. Na “Fundamentação da Metafísica dos Costumes ” a