aluno
Os vestígios mais antigos da produção de materiais semelhantes ao sabão datam de cerca de 2800 a.C., na antiga Mongólia. Conhece-se uma tábua de argila datada de 2200 a.C. na qual foi escrita uma fórmula de sabão contendo água, álcali e óleo de canela-da-china (Cinnamomum aromaticum).
O Papiro de Ebers (Egito, 1550 a.C.) indica que os antigos egípcios se banhavam regularmente e combinavam óleos animais e vegetais com sais alcalinos para criar uma substância semelhante ao sabão. Os documentos egípcios mencionam o uso de uma substância saponácea na preparação da lã para a tecelagem.
Roma antiga[editar]
Os antigos romanos em geral ignoravam as propriedades detergentes do sabão. Para limpar a pele, usavam o estrígil para raspar do corpo a sujeira e o suor. A palavra "sabão" (sapo, em latim) aparece pela primeira vez na Naturalis Historia, de Plínio, o Velho, ao discutir a produção de sabão a partir de sebo e cinzas, mas o único uso que registra para o produto é numa pomada para o cabelo; em tom de desaprovação, menciona que entre os gauleses e germanos os homens costumavam utilizá-lo mais do que as mulheres.3
O alegado achado de restos de uma fábrica de sabão nas ruínas de Pompeia é visto hoje como equivocado.
Era moderna[editar]
Propaganda de revista do sabão Palmolive em 1922.
O sabão vegetal (sem gordura animal) começou a ser produzido na Europa a partir do século XVI.
Nos tempos modernos, o uso do sabão generalizou-se nos países industrializados, devido a uma compreensão maior da importância da higiene na redução dos agentes patogênicos. As primeiras barras manufaturadas de sabão surgiram no final do século XIX, quando campanhas publicitárias nos Estados Unidos e na Europa conscientizaram a população para a relação entre limpeza e saúde.
Produção comercial[editar]
Até o advento da Revolução Industrial, a produção de sabão mantinha-se em pequena escala e o produto era grosseiro. Andrew Pears iniciou a produção de sabão transparente