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Resumo do capítulo 3, do livro “Psicoterapia breve de orientação psicanalítica”

Apesar de parecer confuso pensar em Terapia Breve em Psicanálise, deve se atentar para o fato de que o Freud foi um dos precursores dessa abordagem, onde ele “previu” o surgimento de tratamentos breves como uma tentativa de possibilitar assistência psicológica ao numero maior de pessoas (Braier, p. 14). As duas principais características da Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica são: o tempo limitado e o foco definido. O texto faz uma breve comparação entre uma psicoterapia psicanalítica normal e como se dá a psicoterapia breve. m considerando três aspectos essenciais: 1) os fins terapêuticos; 2) a temporalidade; 3) a técnica.
Enquanto que na psicanálise, o fundamental e fazer o cliente tornar o inconsciente em consciente, e uma reconstrução da personalidade do analisando, que resulta e na resolução dos conflitos, na P.B. o objetivo aparece em função das necessidades imediatas do individuo, e um alivio sintomático que deverão corresponder como um principio de insight. Enquanto que num tratamento psicanalítico a duração não e determinada, chegando a durar anos, na P.B. ela já possui seu tempo definido e curto, durando geralmente apenas alguns meses. Pelo tempo curto, o analista deve possuir raciocínio rápido, já que ele não possui muito tempo para inferir.
O método breve foi se configurando uma teoria de tratamento que compreende uma atitude particular frente aos distintos fenômenos psicoterapicos (Braier, p. 19). Enquanto que as investigações dos conflitos atuais do cliente apontam para conflitos de sua infância, a terapia breve elege um conflito urgente e/ou importante que motivou o tratamento, tratando dos conflitos primitivos infantis, mas sem se aprofundar neles (Braier, p. 21), onde se faz uma interpretação parcial dos conflitos que foi escolhido. Entretanto há casos em que o analista deve confrontar o paciente com o problema original, mas deve saber ate onde pode se