Aluno
HISTÓRICO:
LÂMPADAS FLUORESCENTES
As lâmpadas de mercúrio de baixa pressão, também conhecidas como lâmpadas fluorescentes, constituem-se objetos de consumo de extrema utilidade e elevada capacidade de produzir impactos ambientais.
O vapor de mercúrio pode contaminar a atmosfera, sendo inalado por usuários desinformados, ou pode produzir a contaminação de solos e águas pelo metal pesado mercúrio.
No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.
Os grandes usuários industriais, pressionados pela legislação ambiental e por práticas de normatização e qualificação, já dispõe de políticas próprias eficientes de gerenciamento dos resíduos de lâmpadas fluorescentes.
Um grande problema não muito divulgado é o consumo de lâmpadas nos pequenos usuários. Porque embora sendo o volume menor de usuários, representam hoje os riscos maiores e por estarem espalhados e por não serem assistidos por uma política eficiente de informação e de gestão deste tipo de resíduo, bem como não existe uma política de gestão desse resíduo.
Pelos mesmos motivos, associa-se a este grupo, as pequenas e médias indústrias e o comércio, disseminados pelo país.
A presença de Mercúrio gera contaminação nos meios físico, biológico e antrópico, em diversos níveis.
A questão das lâmpadas fluorescentes tem singularidades muito próprias.
Já o uso residencial não tem qualquer política pública voltada para a questão do gerenciamento e por desconhecimento ou desinformação, a população prossegue quebrando as lâmpadas sem quaisquer cuidados, ou misturando as lâmpadas com os demais resíduos não-inertes.
Este procedimento é inadequado, pois acaba tornando resíduos perigosos todos os demais itens constituintes do descarte, devido à contaminação de