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Quando Yves Lacoste publicou o livro intitulado com a frase celebre “A Geografia: Isso serve, em Primeiro Lugar, para Fazer a Guerra[1]”, responde a tais questões e alerta para as conseqüências que ocorrem nas populações atingidas pela “organização” de seus espaços, conclamando os geógrafos a assumir uma posição militante contra a instrumentalização da geografia pelos interesses estatais ou privados.
Atualmente percebemos o Turismo ascendendo como uma das mais promissoras atividades capitalistas, e categorias e termos de cunho geográficos também são apropriados por esse ramo econômico: paisagem, território, espaço, região, natureza, globalização, consumo, lazer, capitalismo.
Neste sentido características geográficas de vários lugares (clima, cultura, localização, relevo, idiomas, economia) são utilizadas como atrativo turístico, são referencias básicas para o turista interessar-se a visitar e conhecer esse lugar. Logo a explicação para a afirmação “A Geografia - isso serve, em segundo lugar, para fazer o Turismo”, diante da utilização e necessidade de informações geográficas para a atividade turística.
No entanto a ciência Geográfica não fica só no registro de informações pontuais dos lugares, é algo mais complexo, holístico, agrega todos esses fatores no estudo do espaço geográfico, seu objeto de estudo e análise, nas diversas relações da sociedade com o ambiente natural.
[1] LACOSTE,Yves. A Geografia: Isso serve, em Primeiro Lugar, para Fazer a Guerra.Campinas: Papirus, 1988.
[2] Organização Mundial de Turismo (OMT), uma