hist
Na arquitectura contemporânea, duas tendências principais vão discutir o percurso e a situação do movimento moderno. Aparentemente próximas em suas origens (década de 1960), passados alguns anos seus contrastes vão se intensificando e suas propostas cada vez mais se diferenciando.
No início da década de 1960, o arquitecto estadounidense Robert Venturi amarra várias teorias de cidades tidas como máquinas em mega-estruturas, do projecto do arquitecto franco-suíço Le Corbusier para o plano de Argel (capital da Argélia, a cidade seria apenas um prédio de quilómetros de comprimento com vários andares específicos, um só para habitação, outro para comércio e serviços, outro para indústria, outro para lazer e no topo uma auto-pista expressa. As habitações seriam módulos que o morador compraria pronto e anexaria à estrutura, como uma peça de brinquedos de montar) às propostas do grupo de arquitetos ingleses Mecanoo (e suas Tecnópolis, cidades literalmente maquinizadas, casas como robôs que se movem, ao mesmo tempo que atendem a todas as funções de uma habitação, ou seja, dormir, trabalhar, higiene, etc.). Se o moderno é, no urbanismo, a "cidade-máquina", a comunicação e os meios de informação deveriam nortear as metrópoles do futuro. Passada uma década destas teorias, Robert Venturi valoriza uma arquitectura de comunicação voltada para uma via de circulação expressa. A planta do edifício não importa mais, o mesmo galpão pode abrigar uma fábrica ou uma igreja – o que difere uma de outra é o painel na fachada que informa qual o uso do prédio (este tipo de edifício é definido por Venturi como o “galpão decorado”). Este modelo de arquitectura e urbanismo é baseado na cidade de Las Vegas e faz do automóvel uma cápsula equipada com telas – sejam janelas reais, sejam virtuais como computadores de bordo – por onde o ser humano se desloca pela cidade. A metrópole é tida como imagens em movimento acelerado e a arquitectura