aluno virtual
(PALLOFF & PRATT, 2005)
Há um debate constante no mundo acadêmico sobre quem é levado a estudar on-line. Tem-se como um fato dado que os alunos que estudam on-line são adultos, pois essa espécie de aprendizagem, que se dá em qualquer lugar e a qualquer hora, permite-lhes continuar trabalhando em turno integral sem deixar de também dar atenção à família. O aluno on-line “típico” é geralmente descrito como alguém que tem mais de 25 anos, está empregado, preocupado com o bem-estar social da comunidade, com alguma educação superior em andamento, podendo ser tanto do sexo masculino quanto do feminino (Gilbert, 2001, p. 74).
Os alunos on-line poderiam ser alunos de graduação, pósgraduação ou educação continuada pouco convencionais.
Contudo, estatísticas recentes publicadas pelo
National Center for Education Statistics (2002) indicam que o interesse e a matrícula em cursos on-line incluem todas as faixas etárias. Em 31 de dezembro de 1999, 65% das pessoas com menos de 18 anos haviam ingressado em um curso on-line, o que indica a popularidade crescente dos cursos virtuais do ensino médio. Cinqüenta e sete por cento dos alunos universitários considerados tradicionais, com idade entre 19 e 23 anos, também ingressaram em tais cursos. Cinqüenta e seis por cento das pessoas com idade entre 24 e 29 anos matricularam-se, e o índice de pessoas com mais de 30 anos que fizeram o mesmo foi de 63%. As estatísticas confirmaram que o número de homens e mulheres é bastante semelhante. Com exceção dos grupos indígenas e dos nativos do Alasca (dos quais apenas 45% ingressaram em cursos on-line), cerca de 60% de pessoas de todas as raças participaram de tais cursos.
Muitos administrados adotaram a aprendizagem a distância on-line porque acreditam que ela representa um meio pelo qual os alunos adultos, que vivem longe dos campi, podem ser recrutados. As estatísticas citadas,
contudo, são um indicador de que cada vez mais as