Aluno surdo
A deficiência auditiva é sintoma comum que pode ter várias etiologias entre elas, a origem genética, responsável por deficiências auditivas congênitas e adquiridas. Estudos recentes identificaram uma serie de alterações no DNA mitocondrial associadas à deficiência auditiva. A surdez é um distúrbio que pode acometer pessoas de todas as idades, portanto a comunicação total trata-se de uma proposta flexível no uso de meios de comunicação oral e gestual. Ciccone (1990) diz que essa filosofia possui uma maneira própria de entender o surdo, ou seja, longe de considerá-lo como portador de uma patologia de ordem “médica”, entende o surdo como uma pessoa, e a surdez como uma marca, cujos efeitos adquirem, inclusive, características de um fenômeno com significações sociais.
Temos descrito a surdez nos seguintes termos:
Deficiência auditiva: É a perda parcial ou total da audição, causada por má formação (causa genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo.
Deficiência auditiva Moderada: Incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis.
Deficiência auditiva Severa: Incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 80 decibéis.
Deficiência Profunda: Incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 91 decibéis. As perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total.
O ouvido é uma estrutura complexa, dividida em três partes: Externa, Média, Interna, o som chega à orelha externa, é captado pelo pavilhão, entra no conduto auditivo e faz vibrar o tímpano, uma membrana bem fininha que separa o ouvido externo do ouvido médio, essa vibração movimenta três ossículos: martelo, bigorna, estribo esses ossículos conectados um ao outro, funcionam como uma alavanca e conduzem as ondas sonoras até a cóclea, uma das partes do ouvido interno. Na cóclea, existem células ciliadas capazes de reconhecer se o som é forte ou fraco, agudo ou grave, e de conduzi-lo ao nervo auditivo de onde é