ALTERNATIVAS A CRISE
ALTERNATIVAS A CRISE
Quais as saídas da crise mundial e nacional para o caso brasileiro.
PARA LUIZ EDUARDO WANDERLEY
Tem-se Crise normalmente como ruptura, fratura, desconfiança, pânico, pessimismo, sentimento emocional, transição, conflito, tensão etc., e podem atingir todas as dimensões da sociedade – econômicas, políticas, sociais, culturais e religiosas. Sabe-se que, no geral, ela é estrutural ou conjuntural, parcial ou sistêmica, de curto ou longo prazo.
A atual crise econômico-financeira tem como principal atingido os Estados Unidos, mas com impactos mundiais, e é interpretada como Estrutural e atinge pilares básicos do capitalismo neoliberal.
Após a gestação da crise, iniciam-se as sugestões de medidas e alternativas para conte-la.
Membros de agencias internacionais, de governos e intelectuais tem sugerido a urgente regulação do mercado financeiro, logo em seguida, visando recuperar a confiança, governos e bancos centrais de todos os estados, tomaram medidas imediatas de ajuda aos bancos.
Eric Dupin, destaca argumentos ideológicos de representantes liberais e ultraliberais, que tinham o mercado como solução da crise. Para eles os motivos da crise estava no credito fácil na política monetária americana. Pregavam que o liberalismo não é a causa, mas a solução da crise do capitalismo mundial, a renacionalização parcial dos bancos não anuncia o fim do capitalismo, nem o retorno do estatismo, mas trás o calculo econômico racional de diversos tipos de investidores que se ajustam sobre um novo equilíbrio de propriedade.
Mas não basta tentar salvar o setor financeiro e o mercado neoliberal. É preciso explicitar os erros cometidos e ora indicados e comentados. Na aplicação dos recursos, não premiar somente bancos, deve-se aloca-los nas perspectivas de novos empregos, e exigir dos bancos respostas das aplicações através de balanços sociais, mostrando aplicação dos lucros em políticas sociais.
É necessário caminhar, sem