Alternativas da Gestão Social Diante da Crise do Trabalho.
O autor defende que há uma variedade de atividades que a gestão social abrange, e que estas são, geralmente, de responsabilidade pública, constituindo o Estado de Bem-Estar
Social, resultado de conquistas de um movimento operário organizado. O referido Estado recebe críticas da variante neoliberal, voltadas para às ações assistencialistas, por obterem um caráter de dependência, pois o auxílio deve estar ligado a permanência na carência a no desamparo. Para isso, afirma Paul Singer, os governos neoliberais tentam reestruturar o
Welfare State através do deslocamento das responsabilidade públicas para a sociedade civil.
Singer discute as tendências da gestão social diante da crise do trabalho, defendendo que é inegável a existência desta na maioria dos países capitalistas, que têm como consequências as elevadas taxas de desemprego, o empobrecimento de milhões de famílias, agravando a carência de saúde, habitação, alimentação, etc.
O economista reverbera que as razões da crise são controvertidas como também o são, as propostas de saída dela. Os neoliberais atribuem-na ao impacto da revolução microeletrônica sobre a produtividade do trabalho, ao aumento da competição internacional e à inflexibilidade da legislação trabalhista. Já os estruturalistas atribuem a crise do trabalho ao lento crescimento das