Alterações Urbanisticas
A cidade de São Paulo cresce a medidas astronômicas, em menos de 150 anos passou de uma simples província para uma metrópole, uma cidade com proporções mundiais, que faz as diferença no mundo dos negócios, não é atoa que um número expressivo de brasileiros migra para essa região.
E em busca de crescer junto com essa cidade dinâmica, vemos que esse “planejamento” ou essa maneira de construir a cidade traz diversas conseqüências para as regiões que a compõem. Em uma simples viagem de trem ou metro pelo centro ou na composição da cidade podemos observar como um meio de transporte pode modificar uma região.
A maneira de como uma determinada sociedade se comporta, a forma de se expressar de conviver com os espaços urbanísticos alteram-se dependendo do quão uma determinada população está ao entorno das linhas férreas que fazem as ligações na metrópole.
Todo um espaço se modifica se transforma os moradores dessas áreas tem apenas duas opções, ou se adequam ou se evadem.
É muito interessante observar como algo que deveria facilitar a mobilidade também divide as pessoas exclui e expulsa os que mais precisavam desse meio de transporte tão necessário.
É como se não precisássemos mais de linhas ou limites invisíveis a própria linha férrea faz a vez de divisor, de um lado bairros de classe média e de outro casas irregulares mal construídas ou sem acabamento viver em um bairro aonde o “progresso” chegou da à sensação de rapidez e agilidade, conforto e dinâminismo e mesmo que o usuário tenha que fazer uma longa caminhada dentro das mesmas estações para que possa fazer as baldeações, subir lances e mais lances de escadas ou passar por labirintos que mais parecem desorientar do que levar a algum lugar de fato essas pessoas se sentem privilegiadas, pois seus bairros não são mais periféricos, a classificação muda, as pessoa mudam, a forma de se relacionar com meio em que vivem muda, tudo se altera quando o trem chega vem o progresso ou será o