Altas habilidades/superdotação
complexo,
que
agrega
o
desenvolvimento
cognitivo,
afetivo,
neuropsicomotor e de personalidade sendo influenciado pelo contexto histórico e cultural: e varia em cada momento social. Ela não existe no abstrato, é fruto de capacidades e necessidades individuais articuladas diferentemente em cada indivíduo, funções que se desenvolvem primeiro ou mais que as outras que, por sua vez, permanecem no seu nível normal de desenvolvimento ou até abaixo dele.
Existem cuidados necessários na identificação do educando que apresenta essas características diferenciando- o do aluno precoce. È preciso desenvolver a autoconsciência; estabelecer um bom contato e uma relação de confiança, compreender a dinâmica da família e da cultura, repensar o que é inteligência, modificar os indicadores de referência: oferecendo uma gama variada de atividades fora das habituais; avaliar de forma justa, respeitando o contexto de onde vem cada criança, interpretar os dados de avaliação de modo equitativo, e não de acordo com matrizes fixas, planejar intervenções apropriadas para cada conjunto de habilidades. Três características devem compor o perfil do PAH: habilidade acima da média, criatividade e compromisso com a tarefa (Renzulli).Esses comportamentos devem ser freqüentes e duradouros, assim como intensidade, persistência e consistência em várias áreas, não só no desempenho científico ou acadêmico (Gardner).
Após a identificação devemos oferecer uma formação ampla ao indivíduo, trabalhar de acordo com suas potencialidades. Para isso, há várias coisas a considerar num grupo que é sempre heterogêneo e onde eles podem complementar-se, cada um na sua medida, permitindo que se atinja um bom nível de produção. É viável, assim, combinar ritmos e habilidades diversas, bem como estilos de aprendizagem e interesses pessoais de cada um. Eles apresentam interesses