Documentários "Derrubaram o Pinheirinho" e "Os narradores do Açu", relacionados com o Guia de Remoções da ONU
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Analisar os documentários: “Derrubaram o Pinheirinho” e “Os narradores do Açu”, identificando quais foram os erros cometidos em ambos os casos a luz das recomendações do Guia de Remoções da ONU, antes, durante e depois o processo de remoção. 1. DESENVOLVIMENTO
Ambos documentários relatam à situação de pessoas que foram devastadas de suas casas. O documentário “Narradores de Açu”, relata a vida de 5000 famílias que foram expulsas de suas próprias terras em São João da Barra, Rio de Janeiro, para que ali seja instalado um mega empreendimento do empresário Eike Batista. O governo do Rio de Janeiro está desapropriando pequenas propriedades pelo valor de R$1,90/m² e cedendo gratuitamente toda a região para o empresário, com a conivência do governo federal. Diante disso, o empresário agora tenta alugar para a Petrobras as terras desapropriadas.
Famílias que viveram toda sua vida e fizeram toda sua história no local, estão sendo desapropriadas de forma desumana. É importante relatar que essas famílias de agricultores são extremamente unidas, em um relato de um dos agricultores, ele diz “Se tiver que morrer, vamos morrer juntos”. O documentário também relata a humildade e o sonho dos moradores locais, que era de vender somente o que produziam nas terras.
O empresário Eike Batista teve pertinência de falar que com isso ele pode fazer mais pelo Brasil. Palavras de um capitalista que não sabe como é difícil ter uma casa, comprar uma comida, lutar por suas terras, conseguir seu sustento. É fácil falar sem vivenciar a dificuldade de cada agricultor. Não podemos negar que, com o mega empreendimento, muitos empregos virão, mas não justifica o de desapropriamento das famílias de suas PRÓPRIAS terras.
Já no documentário “Derrubaram o Pinheirinho” conta a história dos quase 6000 moradores da ocupação "Pinheirinho". Essas pessoas moravam, desde 2004, num terreno abandonado há mais de 20 anos, em São José dos Campos. Esse terreno era de propriedade de uma empresa que tinha