Alimentos funcionais
Ultimamente tem sido observado um aumento na preocupação na relação entre dieta e saúde, estimulando pesquisas na área da ciência da nutrição. Observa-se, então, que além de suprir as necessidades nutricionais básicas como energia e nutrientes, os alimentos desempenham outras funções importantes na saúde do homem.
Atualmente, o termo mais amplamente aceito é o de alimentos funcionais (functional foods), embora ainda não exista na literatura uma definição precisa sobre estes alimentos. Entretanto, LAJOLO (1999) sugeriu a seguinte definição: “alimento semelhante em aparência ao alimento convencional, consumido como parte da dieta usual, capaz de produzir demonstrados efeitos metabólicos ou fisiológicos, úteis na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar na redução do risco de doenças crônico-degenerativas, além das suas funções nutricionais básicas”.
O âmbito da aplicação dos alimentos funcionais pode ser dividido em duas partes. A primeira são alimentos funcionais utilizados para melhorar uma certa função fisiológica e a segunda são alimentos funcionais utilizados para a redução do risco de doenças (VITAPOLE, 2000).
Para serem chamados de funcionais, os alimentos são adicionados de componentes aliemntares denominados de probióticos e prebióticos, no qual o primeiro são microrganismos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios a saúde do hospedeiro (Food and Agriculture Organization of United Nations; World Health Organization, 2001; Sanders, 2003) a utilização de culturas bacterianas probióticas estimula a multiplicação de bactérias benéficas, em detrimento à proliferação de bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismos naturais de defesa do hospedeiro resistindo a patógenos (Puupponen-Pimiä et al., 2002). Já os prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de