Alimentos funcionais
O termo alimento funcional originou-se no Japão em 1980, associado à fortificação de alimentos evoluiu para aqueles que apresentam caráter preventivo, não apenas nutram, mas que contenham ingredientes específicos que melhorem a resistência a doenças e retardem o envelhecimento físico e mental. A portaria nº 398 de 30/04/99, da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde no Brasil fornece a definição legal de alimento funcional. O termo alimentos funcionais, se refere aos alimentos que contêm ingredientes ativos que beneficiam o organismo de alguma forma, possuindo assim grande potencial para abrandar a evolução de doenças, promover a saúde, reduzindo como consequência os gastos relacionados à assistência à saúde.
Dentro das classes de compostos funcionais, destacamos os principais:
PROBIÓTICOS: Os probióticos são microorganismos vivos que podem ser agregados com suplementos na dieta contribuindo para o equilíbrio da flora intestinal. A definição atualmente aceita é que os probióticos são microrganismos vivos, administradas em quantidades adequadas, que conferem benefícios á saúde do hospedeiro.
PREBIÓTICOS: Os prebióticos são oligossacarídeos não digeríveis, porém fermentáveis, cuja função é mudar a atividade da microbiota intestinal com a perspectiva de mudar a saúde do hospedeiro. As fibras dietéticas e os oligossacarídeos não digeríveis são os principais substratos de crescimentos dos microorganismos no intestino e que fazem a ação de alimentar os microrganismos presentes na microbiota intestinal.
FIBRAS SOLÚVEIS: As definições de fibras pela FDA (Food and Drug Administration) foram baseadas em vários estudos analíticos e clínicos, os quais derivaram em três conceitos distintos: A fibra dietética: definida como carboidratos não digeridos e lignina que é intrínseca de plantas intactas. A fibra funcional: definida como um carboidrato não digerido, isolado, que tem sido associado à efeitos benéficos em humanos. A