Alimentação infantil
6 MESES
No processo de desenvolvimento, a alimentação é um dos requisitos essenciais, estando associada ao crescimento contínuo e à vida saudável da criança. Em virtude de sua tamanha relevância, a orientação adequada acerca de uma correta alimentação pode suscitar e interferir positivamente nos aspectos citados acima, principalmente no que diz respeito à alimentação complementar a ser inserida, de acordo com o Ministério da Saúde (MS) (2003), a partir dos seis meses. Até os seis meses o aleitamento materno é a mais sábia e recomendada estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança, constituindo-se como a mais sensível, econômica e também eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil.
No período por volta do quarto ao sexto mês de vida, a aceitação e tolerância da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também pela maturação da função gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular (BARNESS, 1990 apud MS,2009).
Com a aproximação do sexto mês de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação mais variada quanto a consistência e textura (MS,2009). Sendo assim, ao período do sexto mês recomenda-se a introdução de uma alimentação complementar, que como o próprio nome já denomina, deve ser adicional e não substitutiva ao aleitamento - que deve perdurar até os dois anos de idade da criança de acordo com o MS (2009).
Este período de transição, característico do sexto mês, é de extrema importância para a nutrição, adaptação e aceitação da criança, uma vez que esta é introduzida em um novo “mundo de consistência e sabores”. Por esta razão esta idade foi escolhida para a elaboração de um cardápio e orientação aos pais. É importante que os