Alimentação durante a alta idade média
Após a introdução dos costumes Bárbaros a Roma, houve uma regressão ao ruralismo, da mesma forma que o comércio retornou a base local. Assim surgiram os primeiros traços dos feudos.
A agropecuária só era efetivada com animais de pequeno porte, como o porco. A população se colocava próximo aos rios que poderiam oferecer água fresca aos animais e permitir a pesca, também ficavam em regiões que havia a caça. A dieta dos servos era constituída, principalmente, por pães, papas ou mingaus feitos de cereais. Havia pequenas áreas de cultivo, pois as técnicas aplicadas eram primitivas, assim apenas permitindo o cultivo de cebolas, alhos, cenouras, etc.
O sofrimento durante o inverno era normal, a escassez de vegetais na alimentação dos servos faziam com que o organismo não possuísse todos os nutrientes necessários para manter uma boa saúde. A caça não era permitida nem pelos senhores, e nem pela igreja, pois determinavam períodos em que não se era permitido o consumo de carne vermelha. Os alimentos eram cozidos em caldeirões sobre fogueiras, normalmente eram colocados vários alimentos de uma única vez para o cozimento, então eles eram separados por invólucros feitos de cerâmica. Os resquícios dos vegetais cozidos eram utilizados como sopa para o final do dia, e pela pouca higiene, talvez algum sabor para os alimentos do dia posterior. Apesar de o pão ser o principal alimento neste período, os servos não tinham acesso a eles, pois deveriam paga los.
Em contraponto, os senhores possuíam muitos utensílios para preparação de seus alimentos e muito mais fartura. Em dias comuns, a alimentação era básica, embora se houvesse algum visitante, a refeição se tornava um banquete, com muitos pratos diferenciados e entretenimento, isso variando conforme a posição social do convidado. Os principais alimentos eram: Peixes, carnes vermelhas, cereais, frutas e legumes. Esses banquetes representavam o poder e a influencia dos donos da